Retrato: como as mulheres estão desbravando e mudando o setor empresarial brasileiro

Segundo pesquisa realizada pelo portal Rede Mulher Empreendedora, 43% dos empreendedores brasileiros são do sexo feminino. O dado, referente a novembro de 2017, aponta o crescimento e o impacto social e econômico das mulheres na frente empresarial brasileira. Dificuldades de conciliar a vida materna com o mercado de trabalho, interesse em oferecer novas soluções ou diferentes modelos de negócios, faixa etária e complicações do mundo corporativo que impedem a recolocação profissional são os principais motivos que levam as mulheres a abrir um negócio próprio, relata o estudo.

Em comemoração ao mês da Mulher, o Blog da Franchise4U traz algumas informações e curiosidades sobre empreendedorismo feminino. Confira abaixo.

Perfil da empresária brasileira

De acordo com o levantamento, que envolveu 1376 mulheres entrevistadas em diversas regiões do Brasil, 79% delas que empreendem têm nível superior completo ou mais, possuem em média 39 anos, 61% são casadas, 55% têm filhos e 44% são chefes de família. A maioria é Microemprededora Individual (MEI) ou sócia em uma Microempresa (ME) e 75% das respondentes abriram um negócio após a maternidade. Em relação aos setores que mais atuam, quanto mais alta a classe social, maior a concentração de Serviços, que desponta com 59%, seguido do Comércio (31%) e da Indústria (7%). O otimismo em ampliar seus negócios é um ponto em comum na maioria que respondeu a pesquisa. Diante de um cenário sensível da economia brasileira, mais da metade (63%) das empreendedoras afirmaram que suas empresas estão melhores do que há 3 anos e acreditam que vão melhorar nos próximos. Além da necessidade ou da ocasião, este público feminino é levado a empreender por um forte desejo de realização pessoal e a vontade de fomentar mudanças sociais.

Quais são as características mais marcantes das mulheres empreendedoras?

Os principais aspectos que diferem as mulheres dos homens no mundo dos negócios são: atenção a detalhes, intuição, sensibilidade e cooperação. Além disso, são mais curiosas e planejadas o que as fazem assumir riscos com maior segurança. A atenção com o cliente e a fidelização também são traços fortes. E, por estarem mais acostumadas com a dupla jornada, também são mais capazes de conciliar vidas pessoal e profissional.

 Mulheres à frente do franchising

Dentro deste segmento, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) revela que franquias com até cinco anos de atuação têm mais mulheres no comando e 40% dos cargos executivos são ocupados por este público. A informação deriva da última pesquisa, realizada em 2015, sobre o assunto pela instituição. De acordo com a “Liderança Feminina no Franchising”, 46% das franqueadoras (associadas e não-associadas) não possuem mulheres em cargo executivo, enquanto que em 12% dessas empresas a liderança é exclusivamente feminina. Ainda, dentre as franqueadoras pesquisadas, 33% das colaboradoras estão em função executiva, 52% em cargo gerencial, 54% de supervisão, 36% no Conselho e a maioria, 60%, em outras funções. Para a ABF, o equilíbrio na composição de gênero para os cargos de liderança nas redes de franquias é um ideal ainda a ser alcançado. Entretanto, a pesquisa indica que o franchising tende a ser mais feminino, superando a tendência mundial de maior participação das mulheres no mercado de trabalho, se comparado aos índices registrados nas grandes empresas brasileiras.

No Brasil, marcas franqueadoras premiadas como Sorridents, Experimento, Patroni Pizza, Nutty Bavarian e Big X-Picanha são modelos de negócios bem-sucedidos e comandados por mulheres. A Franchise4U reconhece o potencial da mulher na tomada de decisão na hora de investir em um novo negócio e convida você a conhecer uma proposta inovadora e diferente  de feira de franquias. Para saber mais sobre o evento e as marcas participantes, clique aqui.

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